Pedras preciosas: Ametista
É a forma mais valorizada do quartzo.
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Imagem de Dobre_wzory por Pixabay |

Escala de Mohs: 7
Gravidade específica: 2,63 - 2,65
Sistema cristalográfico: hexagonal
Cor: violeta, púrpura ou rosa
Ocorrência: Brasil, Austrália, Canadá, EUA, Rússia, Índia, África do Sul, Sri Lanka.
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Os cristais de alta qualidade são usados como gemas semipreciosas. Os cristais de ametista desenvolvem-se sempre a partir de uma vase. A cor deve-se à presença de ferro férrico. A distribuição de faixas de cor e de linhas paralelas onduladas distingue os cristais ametistas dos cristais com aspecto semelhante.
Diz-se que a origem de seu nome é do grego a, "não" e methuskein, "intoxicar", de acordo com a antiga crença de que esta rocha protegia seu dono da embriaguez. Entretanto, de acordo com o Rev. C. W. King, a palavra provavelmente é uma corruptela de um nome oriental da pedra.
A ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregada na antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na Inglaterra. É a pedra oficial do curso de Letras, normalmente utilizada em anéis de formatura, simbolizando o esclarecimento.
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A sua cor violeta
A cor da ametista é roxa e atualmente é atribuída à presença de ferro bivalente (Fe2+), mas ela é capaz de ser alterada e até removida por aquecimento ou radiação ultravioleta. Estudos recentes mostraram que a coloração da ametista é devida a impurezas férricas. Estudos complementares mostraram ainda que uma interação complexa entre ferro e alumínio é a responsável pela coloração. Quando exposta ao calor (cerca de 500 °C), a ametista geralmente torna-se amarela, sendo comercializada como "ametista queimada", citrino. A transformação da cor é devida à oxidação, isto é, à transformação de Fe2+ em Fe3+. Veios de ametista expostos ao ar livre perdem facilmente a sua cor.
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